Moçambique tem um vazio legal na área de segurança e privacidade de dados, embora já existam regulamentos que, apesar de não serem “mandatórios”, contribuem para o combate a ataques cibernéticos. A informação foi avançada pelo director da Divisão de Segurança e Proteção de Dados no INTIC, Eugénio Geremias.
No primeiro painel do segundo dia da Moztch os discursos estavam ligados à segurança e privacidade de dados no sector financeiro.
Os ataques cibernéticos constituem um dos maiores problemas com os quais o país tem se debatido nos últimos anos. Só no ano passado, Moçambique sofreu cerca de 1.5 milhão de ataques cibernéticos por mês, o que configura uma urgência no estabelecimento da segurança.
Como solução para o problema, Eugenio Jeremias aponta para a necessidade de criação de uma legislação específica sobre cibersegurança.
O director da divisão de segurança e proteção de dados no INTIC explica, por exemplo, que, actualmente, questões viradas à segurança de dados no sector financeiro são norteadas por regulamentos elaborados pelo Banco de Moçambique.
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